segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

EDUCAÇAO DO CAMPO

DA EDUCAÇÃO RURAL À EDUCAÇÃO DO CAMPO

Como já mencionado a historia da educação do campo no Brasil tem o seu inicio tardio. Do ano de 1500, data do descobrimento do Brasil, até aproximadamente 1910 não consta na historia registro de uma política efetiva de educação destinada aos povos do campo. Só a partir de então, 410 anos após, é que aparecem os primeiros registros de investimentos pedagógicos nestes espaços.

Consta da historia que os primeiros investimentos em projetos pedagógicos destinados ao povo do campo datam-se da década entre 1910 e 1920, período em que a historia coincidentemente registrava um grande fluxo migratório deste povo para as cidades.

Nasce assim o chamado “ruralismo pedagógico” com o propósito de promover a educação no meio rural, e conseqüentemente conter o processo migratório do campo para as cidades. Este fato contou com o apoio das elites agrárias preocupadas, porque perdia seu exercito de mão-de-obra e das elites urbanas preocupadas com o grande aglomerado destas pessoas na cidade. Este permanece até a década de 1930 e, a partir daí diversos outros projetos e programas foram criados no sentido de aprimorar o que tivera inicio no referido período.

Este momento foi decisivo para o inicio da educação rural no Brasil, mas não foi decisivo para criação de políticas efetivas de educação do campo e para o campo, porque “ao mesmo tempo, ideologicamente, o ruralismo esteve vinculado a outras fontes sócio-políticas e culturais da época (o movimento nacionalista e o movimento católico do inicio do século), ocasionando, de certa forma, a valorização da visão fisiocrata, na qual a riqueza tem origem na produção agrícola e, também, a tendência de colocar o Brasil em um destino econômico agropecuário” (LEITE, 1999 P 29), observam-se outras intenções embutidas no projeto educativo

Sendo assim, a política de educação rural neste momento, se por um lado pode comemorar o seu inicio na historia do Brasil, por outro se encontra fortemente marcada por uma política compensatória e paliativa, uma educação pensada para o povo do campo sem as suas devidas participações sem levar em conta seus interesses e suas necessidades.

Nisto se fundamenta basicamente a concepção de educação existente. Uma educação pronta para o povo do campo, que em resumo serve muito mais para formar mão-de-obra e atender aos interesses da produção agroindustrial do país e das elites brasileiras do que para promover a educação do povo que vive no e do campo.

Somente a partir de 1990 após intensas lutas de movimento sociais, por uma educação básica do campo, esse quadro educacional começa a dar sinais de mudança. Em 1996 com criação da Lei de Diretrizes e base LDB 9394/96, esta temática entra para as políticas publicas, ainda que lentamente, representando um grande avanço para o segmento.

Mas, educação do campo e não mais educação rural ou educação para o meio rural só foi possível a partir de 1998, com a realização da 1ª conferência por uma Educação Básica do campo promovida pelas instituições: Movimento Sem Terra- MST; Conferência Nacional dos Bispos do Brasil- CNBB; Universidades de Brasília - UnB; Organização das Nações Unidas para a Educação- UNESCO e Fundo das Nações Unidas para a Infância- UNICEF.

Posterior a isto e talvez a mais significativa de todas as conquistas destes movimentos, é a criação das diretrizes operacionais para a educação do campo em 2002, pelo o ministério da educação, pois esta se configura como política efetiva para educação do campo.

Não coincidentemente começa a emergir uma nova concepção de educação, resultado de reivindicação e lutas das organizações e dos movimentos campesinos.

A nova concepção de educação emergente pretende sobretudo romper com a antiga concepção educacional pensada para o povo do campo fundamentada nos pensamentos latifundiários e empresariais como era o caso do ruralismo pedagógico.

A educação do campo sonhada e desejada pelas organizações e movimentos do campo, esta que vem sendo historicamente construída, é uma educação que respeita o campo enquanto território e espaço geográfico, bem como sua gente e seus respectivos modos de vida e de organização familiar e de trabalho, suas identidades culturais e suas experiências de vida.

Contudo se é possível afirmar que a educação do campo está em desvantagem em relação à educação urbana também é possível afirmar que houve avanços significativos. Se antes esta se limitava a transmitir conhecimento elaborado na cidade e levado para os alunos da zona rural, agora já se fala na construção deste conhecimento junto com os seus sujeitos. Logo, uma educação do campo e não mais para o campo.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

CONTRIBUIÇÕES DOS BLOGS E DOS MAPAS CONCEITUAIS NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS.

Nos dias atuais a tecnologia vem ganhando espaço, a cada momento algo novo surge para facilitar a vida dos seres humanos dando comodidade e conforto. A tecnologia é absorvida com muita rapidez pela população mundial, várias ferramentas tecnologicas estão disponiveis a serviço da sociedade e que são utilizadas em vários setores, inclusive nas práticas educativas. As atuais tecnologias trazem diversas contribuições para os professores e educadores, os blogs por exemplo contribui com a aprendizagem, troca de experiencias e informações. Dando ao professor e aos alunos oportunidade de adquirir e transmitir conhecimentos através da internet. Os mapas conceituais também são ferramentas importantes, pois facilita o trabalho do educador, uma vez que é muito prático, evitando que as aulas sejam cansativas devido o tempo em que se perde copiando conteúdos gigantescos, sendo que pode ser esquematizado em mapas conceituais possibilitando aos alunos uma maior compreensão dos conteúdos. Tanto os blogs e os mapas conceituais tem algo em comum, as duas ferramentas são rápidas e práticas agilidade indispensável para uma sociedade agitada como a atual.
Discentes: Gleide Cristina Barbosa de Oliveira
Genevaldo Damacena

sexta-feira, 22 de maio de 2009

TECNOLOGIA NO ESPAÇO ESCOLAR

No inicio da civilização o homem inventou a linguagem como tecnica para comunica-se e encurtar distancias entre os seus semelhantes, com o aumento da sociedade o homem inventou a escola como tecnica para ensinar a linguagem, em resumo, o homem inventou a escola como tecnica para ensinar tecnica. Lembrando que, antes do advento da escola essas técnicas eram transmitidas a todos de forma generalizada, até surgir a escola; espaço específico destinado a produção e transmissão de conhecimento, ou tecnica, nesse momento muitos serão excluídos deste modelo de civilização, de transmição de conhecimento ‘a escola’ e apenas uma pequena massa da sociedade terão acesso a esta modalidade de obtenção de conhecimento.

O homem avançou em seus inventos tecnologicos. A cada dia mais, e nova tecnologia, a tal ponto, que, aquele instrumento tecnologico inventado pelo o homem para transmição de conhecimento, ou seja, a escola, muitas vezes não dá conta de acompanhar os avanços da tecnologia, ou seja, nao consegue transmitir na integra as novidades tecnologicas.
Nessa perspectiva, e, considerando ainda aqueles que nem chegaram à escola é possível dizer que, há hoje, um contigente enorme de pessoas desatualizadas em relação às novidades tecnologicas, e, que talvez até conviva com as mesmas, sem ter a menor noção do significado.
O homem conteporaneo convive com a tecnologia em sua volta, desde o mais simples aparelho de barbear, o utensilio domestico, as vestes, meios de comunicação transporte e lazer, a moradia, até o mais alto escalão da tecnologia são técnicas inventada pelo o homem para o seu próprio auxilio, e que a escola tem o dever ensinar aos demais. Nesse sentido a escola necessita está sempre atualizada, em todos os sentidos da tecnologia

. Paulo Freire, foi um grande mentor dessa modalidade, ele comenta a cerca dos saberes do adulto: ‘antes de aprender a ler e escrever o homem aprende a ler o mundo que o rodeia’.

Nessa perspectiva, levando em conta os grandes avanços tecnológicos e considerando que a escola não dar conta de acompanhar os avanços tecnológicos é possível, imaginar que, mesmo aqueles escolhidos para freqüentar os espaços escolares pode de repente está sendo obrigado a ficar de fora deste grande universo tecnológico da atualidade, e, como no passado, ser obrigados a frequentar as salas destinadas a alfabetização de adultos.

O homem excluído do universo tecnológico na atualidade é comparado ao excluído do espaço escolar do inicio da civilização, com uma diferença, no passado era possível contar com recursos naturais e a opção viver sem tecnologia, hoje impossível, visto que ela está espalhada por todos os cantos. E, mais, avanços tecnológicos implica naturalmente em destruir recursos naturais.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

bem vindo ao meu espaço virtual

Então, este é o meu espaço virtual onde devo digitar todos os meus trabalhos; convido a todos para olhar e comentar aceito opiniões e sugestao, criticas tambem obrigado